Jovens e Adultos: Fé e Obras – Ensinos de Tiago
para uma Vida Cristã Autêntica
Lição 04: Gerados pela Palavra da Verdade
1
– Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma
conversa informal e rápida com os alunos:
-
Cumprimentem os alunos.
-
Perguntem como passaram a semana.
-
Escutem atentamente o que eles falam.
-
Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
-
Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2
– Este
momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês
estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam
com eles.
3
– Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos
ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de
telefone ou email.
Os
alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles.
Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4
– Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos
aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um
versículo.
5
– Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado,
associada a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês
terão bons resultados! Experimentem!
6
- Agora, iniciem o estudo da lição. Observem as seguintes sugestões:
-
Falem sobre o título da lição “Gerados pela Palavra da Verdade”.
-
Depois, trabalhem o conteúdo da lição sempre de forma participativa e
contextualizada. Dessa forma, a aprendizagem será mais significativa.
-
Utilizem a dinâmica “Riqueza x Pobreza”,
para refletir como deve ser a convivência entre os ricos e os pobres da Igreja.
-
Para concluir, utilizem a dinâmica “Transformados”.
Tenham
uma excelente e produtiva aula!
Dinâmica: Riqueza x Pobreza
Objetivos:
Refletir
sobre riqueza e pobreza.
Refletir
como deve ser a convivência entre os ricos e os pobres da Igreja.
Material:
01
caixa de papelão para confeccionar um dado grande
Cobrir
a caixa com cartolina de cor vermelha
Digitar
a palavra RICO e POBRE e fazer 03 cópias de cada
Colar
no dado: 03 nomes RICO e 03 nomes POBRE, um nome em cada lado do dado
Procedimento:
-
Organizem os alunos em círculo.
-
Apresentem o dado, mostrando as duas palavras.
-
Orientem: Cada aluno vai jogar o dado para o alto e quando cair, o aluno deve
falar algo que caracterize a palavra que aparece na parte de cima do dado.
-
Anotem todas as características no quadro.
-
Depois, que todos os alunos participarem, analisem o que eles falaram sobre as
palavras RICO e POBRE. Certamente haverá diferenças bastante acentuadas entre
os dois e certamente isto faz com que muitas pessoas desejem possuir recursos
financeiros e bens, para que tenha uma vida mais digna.
-
Agora, A riqueza material não é condenada pela Bíblia, desde que adquirida de
forma honesta e adverte que o coração da pessoa não esteja nesta riqueza.
-
Depois, trabalhem sobre como deve ser a convivência entre os ricos e os pobres
dentro da Igreja.
Por
Sulamita Macedo.
Dinâmica:
Transformados
Material:
01 porção de milho de pipoca
01 porção de pipoca
Alguns piruás(grãos que não
estouraram)
01 porção de óleo
01 cópia do texto “Milho de
pipoca”(ver no procedimento)
Procedimento:
- Trabalhem sobre o tema da
transformação que ocorre na vida da pessoa que passa pelo Novo Nascimento.
- Apresentem para os alunos
uma porção de milho de pipoca e outra de pipoca.
- Perguntem: Vocês fazem
ideia o que acontece com o milho para que ele se transforme em pipoca?
Aguardem as respostas.
Certamente os alunos vão falar que após colocar o milho numa panela com óleo e
com ação do fogo os grãos estouram.
- Falem: Este processo de
transformação do grão duro em pipoca macia pode ser comparado ao estado de
mudança que ocorre na vida de quem goza da salvação, libertando-se da casca dura
do pecado, que o aprisionava para uma vida de alegria na presença de Deus, com
ações e pensamentos mudados, pois foi gerado de novo pela Palavra da Verdade.
- Distribuam o texto “Milho
de Pipoca” para cada aluno e leiam.
Milho
de Pipoca
Milho de pipoca que não passa pelo
fogo continua a ser milho para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes
transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo,
fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e de uma dureza
assombrosas. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é melhor.
Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança
numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um
amor, um filho, o pai, a mãe, o emprego ou ficar pobre. Pode ser o fogo de
dentro: pânico, medo, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do
remédio: apagar o fogo! Sem fogo, o sofrimento diminui. Com isso, a
possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca,
dentro da panela fechada, cada vez mais quente, pense que chegou a sua hora:
vai morrer.
Dentro da sua casca dura, fechada
em si mesma, não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar
a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo
do que é capaz.
Aí,
sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: BUM! E
ela aparece como outra coisa completamente diferente, algo que nunca havia
sonhado.
Bom,
mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São
como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, recusam-se a mudar. A
presunção e o medo são a casa dura do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que
ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e
nutritiva. Não vão dar alegria a ninguém.
Autor: Rubem Alves.
- Depois, apresentem o
piruá, aquele grão que não estourou.
- Falem: Este grão é
semelhante às pessoas que não aceitam a salvação e, dessa forma, não passam
pelo processo de transformação, o Novo Nascimento.
- Agora, falem sobre:
O óleo e o fogo, símbolos do
Espírito Santo, podem representar a atuação dEle na vida da pessoa que recebe a
salvação.
O barulho pode representar a
alegria da transformação.
- Para concluir, falem: Sendo,
pois, nós transformados mediante a ação do Espírito Santo e gerados em Cristo
pela Palavra, tanto o rico como o pobre, com a nova posição de filhos de Deus,
devem compreender que são iguais perante Ele, independente da condição
econômica e social que possuam, convivendo com equilíbrio.
Por Sulamita Macedo.
Texto
Pedagógico
Participação
do aluno na aula da EBD
Um
novo olhar para uma velha questão
A
participação do aluno no processo de ensino e aprendizagem é condição
fundamental para que haja construção do conhecimento, sendo então necessária a
tomada de decisão por parte do docente para que proporcione ao aluno, formas
diferentes de participar do ato de aprender.
Neste texto, tecerei algumas considerações
especificamente sobre a participação do aluno nas aulas da EBD(Escola Bíblica
Dominical).
Geralmente, as aulas da EBD são
ministradas através do método expositivo, isto é, o professor transmite o saber
e os alunos escutam... escutam... de forma passiva aquilo que o professor
deseja transmitir, sem promover de fato a participação dos discentes no
processo.
Reconheço
que é quase impossível fugir da aula expositiva. Como assim? Então, parece um
contrassenso escrever este texto, não é? Mas, vejamos os caminhos para melhorar
este quadro. Este método, quer queira ou não, é utilizado de forma frequente,
mas há possibilidades de utilizá-lo com criatividade.
A
unilateralidade do ensino centrado no professor é um dos pontos negativos mais
agravantes deste método. Sendo assim, é possível modificar esta situação,
agregando a ele outros métodos e recursos para potencializar o ensino e a
aprendizagem, oportunizando ao aluno uma participação ativa.
Promover
experiência participativa nas aulas requer inicialmente tomada de consciência
por parte do professor da importância deste ato para a aprendizagem, ou melhor,
mudança de paradigma da aula de Escola Dominical, tradicionalmente e
historicamente executada de forma não participativa.
Romper
com a cultura da não participação, do silêncio e da imobilidade requer
questionamento da prática docente e de resultados. É um ato desafiante,
individual e até provocativo, pois nem todos que compõem o corpo docente vão
aderir a este modo participativo de ministrar aulas na EBD, criticando até seu
modo de ensinar.
Afinal,
quais as possibilidades de participação dos alunos na aula da EBD? Já foi dito
anteriormente, que há necessidade e possibilidade de agregar outros métodos e
recursos de ensino à aula expositiva. Veja alguns exemplos:
-
Trabalhar com projetos;
-
Divisão de grupos;
-
Debates;
-
Encenação, esquete;
-
Perguntas e respostas;
-
Estudo de caso;
-
Dinâmicas;
-
Oportunizar o aluno para fazer perguntas, tirando dúvidas;
-
Realizar leitura individual e compartilhada de versículos e outros textos;
-
Depoimentos dos alunos, relatos de experiências;
Concluindo,
desejo aqui ainda me reportar ao que já escutei, quando alguém é questionando
quanto ao modo de ensinar sem participação dos alunos, ao dizer: “Mas sempre
foi assim!”. Sempre foi assim e você considera que está dando certo? Certo para
quem? Fácil para quem? Sempre foi assim porque alguém ainda não rompeu com o
modelo que vem sendo copiado ao longo dos anos, mas que precisa ser
reinventado, pois não cabe mais este modelo para os ideais de um ensino
participativo, que promove aumento da retenção da aprendizagem da Palavra de
Deus, forma o caráter cristão e transforma vidas. Não é difícil de executar, difícil é iniciar,
pois há quebra de padrões estabelecidos. Comece por você e contagie seus
colegas!
Por Sulamita Macedo.
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