RSS

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Dinâmica: Dificuldade nos relacionamentos
Objetivo: Introduzir o estudo sobre o que pode prejudicar nos relacionamentos.
Material:
01 cópia do texto “O porco espinho”(vejam abaixo).
01 alfinete ou 01 palito de dentes para cada aluno.
Procedimento:
- Iniciem lendo a parábola “O porco espinho”
- Em seguida, entreguem para cada aluno um alfinete ou 01 palito de dentes.
- Falem: Tal como na parábola, todos nós temos também “espinhos” que podem prejudicar o relacionamento com o próximo.
- Perguntem:
O que pode representar os espinhos nos relacionamentos?
Aguardem as respostas.
Escrevam cada uma no quadro ou cartolina.
- Perguntem:
Aquilo que é prejudicial para os relacionamentos, aqui representado pelos “espinhos”, como pode ser minimizado ou até mesmo retirado?
Aguardem as respostas.
- Depois, falem: É sobre este assunto o tema da aula de hoje.
Agora, comecem a explanação do tema com a participação dos alunos.
Por Sulamita Macedo.

Texto de Reflexão utilizada na dinâmica

A Parábola do Porco Espinho

Durante uma era glacial, muito remota, quando o Globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se adaptarem as condições do clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.

Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito…
Mas, essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começaram a morrer congelados. Os que não morreram, voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos. Assim, aprendendo a amar, resistiram a longa era glacial. Sobreviveram.
Autoria da parábola: Arthur Schopenhauer(filósofo alemão).

http://www.recantodasletras.com.br

0 comentários: